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21 de abril de 2013

Teoria; DESENHO


  O desenho é um suporte artístico ligado à produção de obras bidimensionais, deferindo, porém, da pintura e da gravura. Neste sentido, o desenho é encarado tanto como processo como resultado artístico. No primeiro caso, refere-se ao processo pelo qual uma superfície é marcada aplicando-se sobre ela a pressão de uma ferramenta (em geral, um lápis, caneta ou pincel) e movendo-a, de forma a surgirem pontos, linhas e formas planas. O resultado deste processo (a imagem obtida), portanto, também pode ser chamado de desenho. Desta forma, um desenho manifesta-se essencialmente como uma composição bidimensional formada por linhas, pontos e formas.

   A representação do homem vitruviano, como imaginado por Leonardo da Vinci, é um dos desenhos mais conhecidos do mundo.
  O desenho envolve uma atitude do desenhista (o que poderia ser chamado de desígnio) em relação à realidade; o desenhista pode desejar imitar a sua realidade sensível, transformá -la ou criar uma nova realidade com características próprias da bidimensionalidade ou, como no caso da perspectiva, a tridimensionalidade.

  O desenho nem sempre é um fim em si.O termo é muitas vezes usado para se referir ao projeto ou esboço para outro fim. Nesse sentido o desenho pode significar a composição ou os elementos estruturais de uma obra.
  Na língua espanhola existe a distinção entre as palavras diseño (que se refere à disciplina conhecida como desing nos países lusófonos, ou ao projeto, de uma forma geral) e dibujo ( que se refere ao desenho propriamente dito). Estudos etimológicos de Luis Vidal Negreiros indicam que também no português existiam essas nuances de significado, com as palavras debuxo significava esboço ou desenho e que a palavra desenho tinha o sentido de projeto. Com o tempo o debuxo deixou de ser usada e o desenho mudou o significado, mas preservou alguns dos sentidos de projeto. Atualmente a língua portuguesa incorporou a palavra desing que comporta o sentido de desenho como projeto.

"Poesia"

"A idade de ser feliz"






(Mário Quintana).

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa...